Ana Luísa Marques nasceu na Póvoa de Varzim no ano de 1985, onde iniciou os seus estudos musicais aos quatro anos de idade na classe do Professor Jorge Ribeiro, ingressando mais tarde no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga. Terminou a licenciatura na classe do Professor Miguel Rocha na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco (ESART) e concluiu, mais tarde, o Mestrado em Ensino de Música na Universidade do Minho, onde estudou com o violoncelista Pavel Gomziakov.
Frequentou masterclasses a solo com os violoncelistas Lluís Claret, Xavier Gagnepain, Miguel Rocha, Catherine Strynckx, Paulo Gaio Lima, Pal Banda, Pieter Wispelwey, Agnés Vesterman, Alexander Kniazev, Michel Strauss, Daniel Grosgurin, Maria de Macedo, Anne Gastinel e Ophélie Gaillard e música de câmara com Vladimir Mendelssohn, Jacek Klimkiewicz e os quartetos de corda Prázak, Fine Arts, Pavel Haas, Ébéne e Ardeo.
Tem vindo a colaborar com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Filarmónica Portuguesa, Orquestra de Guimarães e Orquestra Clássica do Centro, tendo trabalhado com maestros como Osvaldo Ferreira, Cesário Costa, Omri Hadari, Pedro Amaral, Xavier Gagnepain, Christopher Bochmann, Peter Rundel, Stefano Trasimeni, Laurent Wagner, Dino Ciacci, Timothy Russel, Joana Carneiro, Pedro Neves e Antonio Pirolli.
É membro fundador do (Des)Concertante Trio, integrando Sérgio Neves (clarinete) e Carisa Marcelino (Acordeão), com o qual obteve o 1º prémio na Coupe Mondiale de Accordeón (Noruega) e no FOLEFEST(Portugal), 2º prémio no Concorsi Internazionale di Musica della Val Tidone (Itália) e no Prémio Jovens Músicos da RDP (19ª e 20ª Edições na categoria de música de câmara – nível superior).
O Trio é dedicatário das obras “Concertino” (2005) de Sérgio Azevedo, “Triopus” (2005) de Paulo Jorge Ferreira, “Desconcertante” (2005) de Carlos Marques e “O Medo do Ritmo Branco” (2006) de Carlos Marecos.
É também membro fundador do Quarteto Verazin, agrupamento residente do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, constituído pelos violinistas Diogo Coelho e Jorman Torres e pelo violetista Emídio Ribeiro. O Quarteto foca-se também na estreia e divulgação da nova música contemporânea portuguesa, sendo dedicatário das obras Quarteto nº2 “Movimentos do Subsolo” (2008) - gravado para a editora Numérica, e Quarteto nº4 (2018) de António Pinho Vargas e “Verazin nº1” (2009) de Carlos Azevedo. Estrearam ainda em Portugal as obras “Recorda” de Rodrigo Bacelar, “Traigodia” de Carlos Lopes e “Quimera Etérea” de Inês Badalo Lopez, compositores premiados no 11º CICPV. Em Março de 2019 o Quarteto apresentou o seu último CD com “As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz” de J.Haydn, gravado para a editora Paulus.
Tem vindo a realizar concertos tanto a solo como integrada em diversas formações um pouco por todo o país, gravando para a RDP (Antena 2), RTP Internacional, SIC, RTP, TVI e Beira TV.
Presentemente, faz parte da Orquestra Clássica do Sul e da comissão executiva do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim.
09/12 Faro Universidade do Algarve (Campus Gambelas) 18h00
10/12 Silves Igreja Matriz 19h00